sexta-feira, 2 de junho de 2017

O eixo Bruxelas-Beijing


Com a retração neoisolacionista dos Estados Unidos, sob a desatinada condução de Trump - agora tristemente marcada pela retirada do Tratado de Paris sobre o clima -, a China não hesitou a chegar-se à frente para uma parceria com a União Europeia para uma liderança global conjunta em duas áreas fundamentais: uma ordem económica global aberta e a luta contra as mudanças climáticas. O eixo transatlântico Bruxelas-Washington vai dar lugar ao eixo transcontinental Bruxelas Beijing, uma nova "rota da seda" com dois sentidos?
Quem imaginaria, um ano trás, uma tal mudança na geopolítica mundial ?!