segunda-feira, 13 de junho de 2005

Eugénio de Andrade


«Porque também para Mozart houve morte caríssimo! E se Mozart morreu, como poderão os meus amigos ser imortais? O Aires, a Nelmi, o Armando, a Matilde, o Célio, todos morrerão e eu com eles a cada instante. Mesmo tu David, acabarás também por morrer; as cordas deixarão de soar; uma poeira muito fina poisará docemente na tua harpa, para sempre

Eugénio de Andrade, Excessivo é ser Jovem, Em Memórias da Alegria